A PÁSCOA
1-3 O Eterno falou com Moisés no deserto do Sinai, no primeiro mês do segundo ano depois da saída do Egito. Ele ordenou: “Convoque o povo para celebrar a Páscoa no tempo estabelecido. Realizem a festa na data certa, no entardecer do dia 14 desse mês, de acordo com todas as regras e orientações.”

4-5 Moisés orientou o povo de Israel a celebrar a Páscoa, e foi o que eles fizeram — no deserto do Sinai, ao entardecer do dia 14 do primeiro mês. O povo de Israel fez tudo conforme o Eterno havia ordenado a Moisés.

6-7 Mas alguns não puderam celebrar a Páscoa no dia estabelecido porque estavam ritualmente impuros, por haverem tocado um cadáver. Assim, eles se apresentaram a Moisés e Arão na Páscoa e disseram: “Estamos ritualmente impuros por termos tocado um cadáver, mas por que seríamos impedidos de levar nossa oferta ao Eterno com os outros israelitas no dia da Páscoa?”

8 Moisés disse: “Deem-me algum tempo. Vou descobrir o que o Eterno diz a respeito dessa situação.”

9-12 O Eterno disse a Moisés: “Diga ao povo de Israel: ‘Se alguém estiver ritualmente impuro por ter tocado um cadáver ou estiver em viagem, num lugar distante, ainda assim, poderá celebrar a Páscoa do Eterno. Mas deverá celebrá-la ao entardecer do dia 14 do segundo mês. Comam o cordeiro com o pão sem fermento e as ervas amargas. Não deixem nada para o dia seguinte. Não quebrem os ossos do animal. Sigam todos esses procedimentos.

13 “‘Mas quem estiver ritualmente puro e não estiver viajando e deixar de celebrar a Páscoa precisa ser eliminado do meio do povo, porque não apresentou sua oferta ao Eterno no tempo estabelecido. Esse homem pagará pelo seu pecado.

14 “‘Qualquer estrangeiro residente entre vocês que quiser celebrar a Páscoa do Eterno será bem-vindo à festa, mas precisará seguir todas as regras e procedimentos, que valem tanto para os estrangeiros quanto para os naturais da terra’.”

A NUVEM
15-16 No dia em que a Habitação foi levantada, a nuvem a cobriu. Desde o pôr do sol até o alvorecer, ela permaneceu sobre a Habitação. Era assim o tempo todo, a nuvem sobre a Habitação. Durante a noite, ela parecia fogo.

17-23 Quando a nuvem se erguia acima da Tenda, o povo de Israel levantava acampamento. Quando a nuvem descia, o povo montava acampamento. O povo de Israel partia segundo as ordens do Eterno e acampava segundo suas ordens. Enquanto a nuvem estivesse sobre a Habitação, eles ficavam acampados. Mesmo quando a nuvem pairava sobre a Habitação durante muitos dias, eles honravam a vontade do Eterno e não partiam. Permaneciam no acampamento, em atitude de obediência, enquanto a nuvem estivesse sobre a Habitação. Mas, no momento em que o Eterno dava a ordem, eles partiam. Se a nuvem permanecesse sobre a Habitação apenas do entardecer até o alvorecer do dia seguinte e, então, se levantasse, eles partiam. Não importava se era dia ou noite — quando a nuvem se levantava, eles partiam. Não fazia diferença se a nuvem pairava sobre a Habitação por dois dias, um mês ou um ano, enquanto ela permanecia ali, eles permaneciam ali. Mas, quando a nuvem se levantava, eles partiam. Eles acampavam segundo a ordem do Eterno e partiam pôr sua ordem. Eles viviam de forma obediente às ordens do Eterno, conforme anunciadas por Moisés.