UM SALMO DE DAVI
1-2 Bendito seja o Eterno, a minha Rocha, que me treina para lutar com justiça e habilidade. Ele é a rocha sobre a qual estou, o castelo que habito, meu cavaleiro resgatador, O alto rochedo para onde fugi, a fim de salvar a vida, enquanto ele abatia meus inimigos.
3-4 Eu me pergunto a razão de te importares, ó Eterno! Por que te incomodas conosco, afinal? Não passamos de um sopro, de sombras projetadas por uma fogueira.
5-8 Desce do céu, ó Eterno! incendeia o vulcão no coração da montanha! Lança teus raios em todas as direções e atira tuas flechas para todo lado! Estende o braço desde o céu até o mar: resgata-me do oceano de ira, liberta-me das garras daqueles bárbaros, Que mentem descaradamente: apertam nossa mão e depois nos apunhalam pelas costas.
9-10 Ó Deus, permite-me cantar uma nova canção para ti! Permite-me tocá-la num violão de doze cordas — Uma canção ao Deus que salvou o rei, ao Deus que resgatou Davi, seu servo!
11 Resgata-me da espada do inimigo, liberta-me das garras daqueles bárbaros Que mentem descaradamente: apertam nossa mão e depois nos apunhalam pelas costas.
12-14 Torna nossos filhos, na juventude, robustos carvalhos, E nossas filhas, belas e radiantes como flores silvestres! Enche nossos celeiros com uma grande colheita e enche nossos campos com enormes rebanhos! Protege-nos da invasão e do exílio! Elimina o crime das nossas ruas!
15 Quão abençoado é o povo que tem tudo isso! Quão abençoado o povo que tem o Eterno por seu Deus!