UM SALMO DE ASAFE
1-4 Os bárbaros arrombaram tua casa, ó Deus, violaram teu santo templo, transformaram Jerusalém num monte de entulho! Eles serviram os corpos dos teus servos como banquete para as aves de rapina; Atiraram os ossos do teu povo santo aos animais selvagens. Derramaram o sangue deles como baldes de água. Em volta de toda a Jerusalém, seus corpos foram deixados para apodrecer, insepultos. Não passamos de piada para nossos vizinhos, pichações nos muros da cidade.
5-7 Até quando temos de tolerar isso, ó Eterno? Vais guardar rancor de nós para sempre? Será que tua ira nunca esfriará? Se vais ficar irado, que seja com os pagãos, que não se importam contigo, com os reinos rivais, que te ignoram. Eles sãos os responsáveis pela ruína de Jacó, que destruíram e pilharam o lugar onde ele viveu.
8-10 Não nos culpes pelos pecados dos nossos pais. Apressa-te e nos ajuda! Estamos com a corda no pescoço. És famoso por prestar socorro. Precisamos de um alívio, ó Deus. Afinal, tua reputação está em jogo. Tira-nos desta confusão e perdoa nossos pecados — o que mais sabes fazer! Não permitas que os pagãos nos perguntem, com ar de zombaria: “Onde está o Deus de vocês? Saiu para almoçar?.” Vai a público e mostra a esses incrédulos que eles não podem matar teus servos e sair ilesos.
11-13 Dá ouvidos aos prisioneiros que gemem; perdoa os que estão no corredor da morte — tu podes fazer isso! Paga na mesma moeda os responsáveis por essa situação. Que os insultos contra ti retornem para eles e os nocauteiem! Então, nós, teu povo, a quem tu amas e de quem cuidas, te agradeceremos de novo, e de novo, e de novo. Contaremos ao mundo todo como és maravilhoso e digno de louvor.